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Nasceu no município do Dala, província da Lunda Sul, em 1966. Há 43 anos. Já foi refugiado na província da Zâmbia em 1968. Cumpriu o serviço militar até 1990 na região de Cabinda, onde deu os primeiros passos na música, co-fundando e integrando a banda ASP, com a qual ganhou vários prémios nos festivais militares. Mas Cabinda foi também muito importante para a sua vida pessoal. Foi lá onde conheceu e se apaixonou pela mulher da sua vida, mãe do seu filho, a actriz Raquel Dalomba, com quem vive até aos dias de hoje.
Apesar do sucesso alcançado com os discos Nhena Nhi Nhami e Azulula, ainda não se sente realizado. Agora está chegado o momento de internacionalizar a sua música. Encara a criação de letras em línguas nacionais bem como a exploração dos ritmos tradicionais, como a melhor forma de valorizar a nossa cultura. “Uma vez que existem em Angola ritmos, tão ou mesmo mais agradáveis ao ouvido que o semba, não devemos esquecer o que se faz pelas províncias. O semba não e a única musica tradicional angolana”, lembra.
Tem convicções fortes e sabe por onde vai levar a sua carreira musical. É hoje um dos melhores artistas angolanos.
Fonte: O País